É possível educar sem bater? Talvez
pessoas mais velhas não acreditem nessa premissa, pois viviam numa
época na qual a educação se centrava exclusivamente nos pais de forma
autoritária. Estes detinham todo o conhecimento sobre a criança, que
era vista como se não entendesse as coisas que aconteciam ao seu redor,
sendo passiva e submissa aos pais, seja de forma de castigos drásticos
e severas surras.
Muita
coisa mudou nos últimos anos, e porque a educação entre pais e filhos
permaneceria a mesma? Inicialmente, não devemos confundir a falta da
famosa “surra” com a falta de limites – que devem ser ensinados desde
cedo as crianças – que possibilitam a criança reconhecer que apesar de
poder realizar muitas coisas, nem sempre pode tudo, na hora que quer;
afinal para viver em sociedade lidamos com o limite a todo o momento.
Talvez a palmada seja um recurso
rápido, que costuma refletir a própria raiva dos pais e suas
dificuldades para estabelecer o diálogo com a criança, que seria um dos
primeiros passos para estabelecer uma relação de confiança e ao mesmo
tempo de limite, no qual a criança necessita saber os motivos e
explicações sobre determinado assunto, além da necessidade dos pais
serem firmes nesse momento.
Independente da idade da criança, pais
separados e/ou que trabalham fora é importante terem autoridade, que
significa impor algumas regras necessárias para uma boa convivência,
saber dialogar ou trabalhar com o castigo, que é uma forma de punição
que deve ser levada em conta a idade da criança e algo que tanto pais
quantos filhos possam cumprir.
Em relação a castigos e/ou surras, e o
método escolhido pelos pais de educar os filhos, é importante que os
pais reflitam sobre a educação dos filhos, o método de educação e o
próprio comportamento da criança que reflete além de sua história sua
educação.
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