Existem evidências de que crianças com Síndrome de Down tenham sido
representadas na arte, mas a primeira descrição médica da Síndrome
ocorreu apenas no século XIX.
Em 1862, o médico britânico John Langdon Down
descreve a síndrome. O preconceito e o senso de justiça com relação à Síndrome de Down no
passado, fez com que essas crianças não tivessem nenhuma chance de se
desenvolverem cognitivamente, pais e professores não acreditavam na
possibilidade da alfabetização, eram rotuladas como pessoas doentes e,
portanto, excluídas do convívio social. Hoje já se sabe que o aluno com
Síndrome de Down apresenta dificuldades em decompor tarefas, juntar
habilidades e ideias, reter e transferir o que sabem, se adaptar a
situações novas, e, portanto todo aprendizado deve sempre ser estimulado
a partir do concreto necessitando de instruções visuais para consolidar
o conhecimento. Uma maneira de incentivar a aprendizagem é o uso do
brinquedo e de jogos educativos, tornando a atividade prazerosa e
interessante.O ensino deve ser divertido e fazer parte da vida
cotidiana, despertando assim o interesse pelo aprender. No processo de
aprendizagem a criança com Síndrome de Down deve ser reconhecida como
ela é, e não como gostaríamos que fosse. As diferenças devem ser vistas
como ponto de partida e não de chegada na educação, para desenvolver
estratégias e processos cognitivos adequados.
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